Taí uma coisa que faz bem quando bem pensada e bem executada. A mudança. Eu sempre falo. A mudança melhor é a que é constantemente para melhor, e não pro melhor que os outros nos dizem que é melhor. Falo do melhor que a gente sente, que é do fundo do coração. Mudanças por pessoas podem ser boas, podem ajudar e fazer pessoas felizes, mas chega uma hora que ela cai por terra. Desde que eu me mudei pra cá me falam, sai do bairro da universidade. É muito barulhento, pouco espaço, ruim pra estacionar e descansar em paz sem gente fazendo festa em volta. Mas eu gostava. Gostei disso por 4 anos porque achava que precisava. Bem ou mal toda aquela fuzarca em volta de mim maquiava um pouco o fato de que eu tava sozinha num país que não é o meu, tendo que cuidar da minha vida sozinha e sem ninguém pra me ajudar diretamente, como eu teria a minha mama em casa. Depois desses 4 anos me senti preparada e crescida o suficiente. Com vontade mesmo de sair e ter mais tranquilidade pra tocar a minha vida e cuidar dos meus estudos, ou cuidar da minha vida e tocar os meus estudos, como queiram.
Agora chegou a hora de eu dar seguimento a essa mudança. Mudei de casa, de habitos na hora de estudar, porque de jeito nenhum quero que esse semestre aconteça nada perto do que aconteceu no último, aquele Deus me acuda que foi, batalhando pra correr atras das minhas notas e terminar o semestre bem. Consegui. Não com perfeição pois tirei 3 As e 1 B, mas bem recompensador porque decidi mudar a minha postura e dedicação quase tarde demais. Tava num ponto pra tirar Bs e Cs (que ainda são razoáveis pra passar, mas só pra passar nas cadeiras). Enfim. Valeu e tomei a mudança pra mim não porque foi recomendado, e olha que foi, de vários lados, inclusive pela minha consciência, que na maioria das vezes sabe a teoria embora meu comportamento e vontades nem sempre consigam botar em prática.
Agora to eu aqui, deitada no meu sofá novo, com as almofadas que eu escolhi, na minha enquanto é feriado e tem sol e festas em piscinas por ai, mas to escolhendo botar a minha cabeça em ordem e relaxar. E ainda fazendo algo que era meu hábito desde quando morava em Westwood, assistindo meu desenho favorito, Madagascar. Quando eu tinha dificuldade de pegar no sono eu botava ele. Esse filme é daqueles que fazem sentir em casa, algo familiar, que nem nenê se acalma com a voz da mãe, esse é o meu acalmantezinho, em proporções um pouco menores. Sei várias falas de cor e nesse momento ele já tá rodando pela segunda vez. Delicia. Enquanto isso tomo conta de gerenciar minhas atividades bancárias e atualizar o meu endereço em vários lugares na internet pra eu continuar recebendo minhas contas e informativos no lugar certo. E como tem coisa!
Mas pra terminar o assunto mudanças, eu sempre falo, quando a gente conhece e aprende sobre assuntos novos, coisas novas, metodologias novas, a gente pode descobrir um mundo novo, um funcionamento melhor pras coisas, ou aperfeiçoamos o que ja viemos fazendo. "Lembre-se de que a vida é uma só. Se você não encontrar razões pra ser livre, invente-as. Você certamente conhecerá coisas melhores e piores do que as já conhecidas". Daí as escolhas se tornam menos dolorosas, menos incertas e mais baseadas no que acreditamos por bem. Aí o vídeo completo. Sim, alguns já ouviram, é bonitinho e talvez clichê. Mas ele me agrada e acho que pode agradar e abrir a cabeça de você leitor, e isso me basta.
Bom começo de setembro. Feliz 7! Aqui celebra-se o dia do trabalho, no Brasil, a independência. Celebro o meu dia de sol e tranquilidade em casa assistindo Madagascar e curtindo essa solitude reflexiva. Até logo. Façam o bem.
