Tuesday, June 23, 2009

Resultados do semestre. 4 aulas puxadas, mt cansaco e esforco. Pagou. AAAB.

Wednesday, June 17, 2009

Clean up

Taí uma coisa que é tão óbvia, mas que a gente vira e mexe deixa passar bem batido... Limpar, renovar, dentro e fora. Não só lavar a louça, lavar roupa, limpar a casa, mas limpar por dentro também. Quanta coisa a gente vai juntando, guardando e estocando e que não precisa? Pensamentos que a gente absorve dos outros e que demora um tempo mas que eventualmente a gente se dá conta que não é por ai, que a gente não pensa assim. Acreditar em si mesmo é a maior grandeza que um ser humano possa ter, quando as intenções são boas, lógico. Acreditar, verdadeiramente e com boas inteções.

Foi um mês bem puxado esse, de muitos acontecimentos que mudaram bastante o meu jeito de agir e ver as coisas. E pedras no caminho precisam ser vistas desse jeito. Essas pedras enriquecem a alma da gente. Elas são tão efetivas quanto as flores, se a gente parasse e reparasse mesmo nelas. As flores são bonitas, têm cores vibrantes e um cheiro bom (pelo menos a maioria delas) mas estamos acostumados. Esperamos que elas sejam assim. Agora passa 5 meses num deserto de cactus, pra ver se tu não repara mais nas flores... E assim são as pedras, as decepções que a gente passa, as coisas que não acontecem como a gente quer. Se não aconteceu é porque não era hora, se não foi de um jeito é porque tem outro melhor e ainda não conhecemos.

Mas voltando à limpeza... Reflexão é um dos melhores desinfetantes, vassouras, panos, aspiradores, VAPORETOS que há! All-in-one. Se cada coisa que nos encomoda for pensada e repensada, se motivos escondidos começam a ser pensados, a gente acha. É sempre possível de achar de onde vem a dor que a gente sente, o porque de como agimos, as razões e coisa e tal. Como prudência e canja de galinha não fazem mal pra ninguém eu digo: em vez de criticar os outros, culpar a vida e o mundo (sim, tem muita maldade por ai, eu sei) olhe pra dentro. Mesmo sabendo que não podemos mudar tudo, se sabemos mais sobre nós mesmos, automaticamente temos a sensibilidade de saber mais sobre o outro e aprender, absorver, filtrar e limpar. Se livrar de sentimentos que não são úteis, seja uma situação que te deixou chateada no trabalho, ou um pensamento negativo, ou opinião dos outros que só fazem as coisas mais difíceis. Já a canja de galinha, gosto da da minha mãe. Principalmente quando to tão feliz que só isso para no meu estomago. E no inverno... E por que não no verão.

Reflexão e conversa, com nós mesmos ou com quem nos ama, são chave pra essa limpeza interior. Limpeza faz bem e abre espaço pra gente perceber outras coisas mais importantes que talvez nem se fariam notar no meio de tanta preocupação e angústia armazenados.

A foto ai em cima foi um cartaz que eu fiz pra cozinha aqui de casa. "Olá amor! Limpa a tua sujeira e tenha um dia maravilhoso." Tá?

Saturday, June 13, 2009

Mama


Ma.. Eu tenho saudade tua.. Tenho saudade da minha estrelinha, da minha melhor amiga, da mulher sabia e guerreira que me fez quem eu sou usando tanta coisa linda. A gente se fala quase todo dia, tu me apóia incondicionalmente. Inclusive quando aparentemente não me apóia, porque tem mais experiencia e mais visão no que é melhor pra mim. Eu queria dizer, ma, que eu te amo com todas as minhas forças e que tu é a minha heroína e sempre será, não importa quantos outros tipos de super homem e mulher maravilha que inventarem, tu vai sempre ser a minha referência pra super poderes e proteção. A gente tem se falado pouco em função das minhas provas, mas não demora muito tu ta aqui e aí minha nega, não nos desgrudaremos. Vou amar cada minuto. Tenho saudade, mas tenho também felicidade por te ter no meu coração e te ter como minha mãe e estrelinha. Eu te amo demais. Demais da conta. E te admiro bem bastante. Obrigada por ser esse ser tão gigante na minha vida e tão assim do jeitinho que tu és.
Um beijo no teu coração, da coisa mais linda que tu ja fez, Line.

Friday, June 12, 2009

Monday, June 8, 2009

Welcome to the real world


Chorei ouvindo isso hj. Intro mto boa.

Every little thing she does (No such thing) - John Mayer

Freshman year,
Mom asks "What do you want to do
when you get out of here?"
I said, "Well, gee, I'm only 13,
but I think I'd like to play my guitar...
be a star."
"Well," she said, "that's not it,
you got time to go.
Good sense will kick in anytime, you know.
I'm not worried, I'm not worried."

Sophomore year,
she asked the same old thing,
my answer had remained unchanged.
I saw her fidget with her thumbs.
She said, "You like computers, John,
you like computers, don't you?
Yeah, I always see you with computers...
you like computers
maybe you could do something with computers.
Yeah, wouldn't that be nice?"

Junior year,
It's a little more intense,
She says, "What do you want to do with your life?"
I'm not on the fence, I know exactly what I aim to be,
and I'm only 17.
She said, "Well, all I ask, is that you pay attention in class,
so if you happen to change your mind in time,
you can still go somewhere reputable...
do us proud."
So I went downstairs,
and I played guitar loud.

Yeah, senior year,
Same old question,
She said, "What do you want to do?"
I said, "Play my guitar and sing."
She said, "There's no such thing."
She said, "There's no such thing..."

(speaking: I love you Mom)

"Welcome to the real world", she said to me
Condescendingly
Take a seat, take your life
Plot it out in black and white
Well, I never lived the dreams of the prom kings
And the drama queens
I'd like to think the best of me
Is still hiding up my sleeve

They love to tell you
Stay inside the lines
But something's better
On the other side

I wanna run through the halls of my high school
I wanna scream at the top of my lungs
I just found out there's no such thing as the real world
Just a lie you've got to rise above

So the good boys and girls take the so called right track
Faded hats
Grabbing credits
and maybe transfers
They listen to Phish, but they can't find the answers
And all of our parents
They're getting older
I wonder if they've wished for anything better
While in their memories
Tiny tragedies

They love to tell you
Stay inside the lines
Well, well something's better
On the other side

I wanna run through the halls of my high school
I wanna scream at the top of my lungs
I just found out there's no such thing as the real world
Just a lie you got to rise above

I am invincible..
You are invincible.. (yeah you are)
We are invincible..
As long as we're alive

Do I have to tell a story
of a thousand rainy days
since we first met?
It's a big enough umbrella
but it's always me
that ends up getting wet.

I wanna run through the halls of my high school
I wanna scream at the top of my lungs
I just found out there's no such thing as the real world
Just a lie you've got to rise above

I just can't wait til my 10 year reunion
I'm gonna bust down the double doors
And when I stand on these tables before you
You will know what all this time was for

Friday, June 5, 2009

Divagar

Ando com tanta coisa na minha cabeça ultimamente. Ando com tanta coisa na minha cabeça sempre. Efeito cumulativo de todo tipo de análise de porques e comos. Sei que depois que se começa a interpretar as coisas a fundo, a entender de como elas funcionam, não se volta mais. Depois de saber que o aspartame e a fenilalanina, presentes na maioria das comidas light e diet são cancerigenos, como comprar light e diet com o mesmo sentimento de "oba, menos calorias"?
Exemplo bem pratico mas que pode ser aplicado pra tanta coisa que vocês não imaginam. 
Tenho estudado bastante, pensado na vida bastante, trabalhado bastante, e dormido pouco. Dentro do estudo aprendi que o sono é importante não só pro corpo descansar e renovar energias, mas é também quando o cérebro processa tudo o que aprendemos, vimos, experienciamos durante o dia, e salva na memória. Durante esse processo de loading memory é q vêm os sonhos. As coisas mais absurdas que se a gente para pra pensar tem a ver com uma noticia que passou na TV, algo que nos contaram e por ai vai. Eu tenho meio que uma urgencia de dividir os meus pensamentos com as pessoas que eu amo. Mas tem hora pra fazer isso e nem toda oportunidade de conversa é apropriada. Até porque organizar isso em palavras como eu to fazendo agora não é fácil mesmo, visto que enquanto eu digito essa frase estou pensando em quem tá lendo, em como tá interpretando, se eu to conseguindo me expressar direito, se faz sentido no contexto, ou se tô só sendo redundante. Então ao assunto. Que assunto? Pois é. Não sei direito.
As vezes me dá muita vontade de conseguir me expressar melhor, mais eficientemente, não que eu ache que não o faça, mas as vezes as coisas que eu penso são tantas que entopem o escapamento na hora de sair. Adoro conversas um a um, quando tem bastante falar e bastante escutar. Na real me expressar nem é uma coisa que me preocupa, porque me interesso tanto e tenho tanta sede de observar e aprender que não me importo de ficar só ouvindo e observando.
Quando falo ouvindo e observando, não falo só da história que me contam, mas também do que essa pessoa fez e o que levou (possivelmente) ela a fazer o que fez, porque, baseado em familia, cultura, criação, gostos. Viro bem subjetiva, e agora pensando mais a fundo um pouco vejo que isso é uma tendencia que eu tenho. Preciso muito de ter uma idéia geral de tudo, saber de todas as possibilidades, testar, imaginar e avaliar tudo na minha cabeça, antes de ter um veredito, de seguir uma linha, de tomar uma decisão. 
Por exemplo, estudando história no momento, 
(sim, estou na biblioteca, são quase 6 da manhã de sexta e eu to estudando pras minhas provas finais, que começam na segunda. E aqui viajando e pensando na vida e me entendendo e aprendendo sobre como funciona a minha cabeça. Anyways...)
Tenho resumos esquematizados que o professor deu. Tem bastante nomes e fatos pra decorar. E ao invés de ir resumo a resumo, ler e entender um a um, eu peguei todos, numa bagunça organizada que faz sentido, como praticamente todas as minhas coisas, na minha cabeça, e listei todos os nomes que eu vi, e todas as expressões e palavras chaves que eu li. Todas uma por linha em 4 folhas de caderno frente e verso, aproximadamente. Isso pra ter uma noção geral de tudo, e depois ir aprofundando, ligando os fatos e pesquisando na internet pra saber mais sobre cada um.
Varias vezes também fico viajando sobre como as pessoas me entendem, se elas sabem e percebem que tudo que eu faço, ou quase tudo que eu faço, eu faço com o coração, e com a melhor das intenções do mundo. Não me dou bem com pessoas que não são humildes. Com essas eu não consigo nem só fazer um meio de campo, especialmente se elas são egocêntricas e insensíveis. O oposto de mim. Tem uma expressão que não consigo achar tradução exata, que eu gosto de aplicar aqui quando chego em lugar nenhum. Tipo quando se dirige por uma vizinhança que não conhece, e sabe que vai conseguir juntar direitas e esquerdas com senso de direção e chegar numa avenida. Mas no meio as vezes se entra em ruas sem saida, se insiste num senso de direção errado até esgotar ele e ver que por ali não dá mesmo. A expressão é "there is only so much one can do". O there is only so much é o importante. Quer dizer que o nosso poder de realizar as coisas, de mudar o que está a nossa volta, só vai até certo ponto. Depois não compete a nós anymore. Ja tentei ajudar gente. Já tentei ajudar gente que eu gostava, e que achava que merecia o meu esforço pra ajudar essas pessoas a verem que as coisas são um pouco diferentes. Talvez melhores, se vistas por um outro ponto de vista. Não que o meu seja o certo. Mas se deres a chance de poder ouvir e compreender o que eu tento dividir, tens a chance e o poder de avaliar por ti. Pegas daí o teu ponto de vista e o novo que eu mostrei, e fazes o que bem entender com isso. Mas tem gente que não vai conseguir chegar lá, nesse nivel de entendimento que eu falo. E não importa o quanto eu ame essas pessoas, as coisas não vão ser do jeito que eu gostaria, porque as pessoas têm capacidades e limitações, e todos estamos em niveis diferentes. Uns mais diferentes que outros. Mas isso.
Adoro ter papos cabeça, e aprender observando, e dividir o que eu aprendi e ver que a pessoa entendeu, viu o meu ponto de vista, e abriu um pouco mais os seus horizontes. Isso me deixa feliz demais.
Uma vez que consegui isso muito bem, 100% de aproveitamento duma conversa, foi falando com a Pâmela uma noite nos molhes de Torres durante a minha ultima visita ao Brasil. Falei de como era rica a experiencia de morar fora, e de como isso me abria a cabeça. Falo isso porque aqui as margens de certo e errado alargam duma maneira incrivel, se misturando dum jeito que no final eu ví que tudo depende de onde as pessoas vieram, qual é o conhecimento que elas têm, a cultura onde cresceram e a educação que receberam. Eu sempre fui super preconceituosa, com americanização de coisas que não precisam ser americanizadas. Sempre julguei o humor dos Estados Unidos fraco, sem graça. Sempre julguei as roupas das pessoas, a imagem delas, o jeito que se comportam. Vim pra cá e Jesusmariajosé quanta coisa eu vi. Eu vi que gostando ou não, acostumada ou não, eu ia morar com uma guria da Korea que comia de boca aberta fazendo barulhos que a gente nem quando ta brincando de ser maleducado à mesa consegue. E isso também se aplica pra quando comia chiclete estudando, na escrivaninha do lado da minha no nosso quarto. Isso é um pequeno exemplo, mas dá uma noção de parar de julgar e falar Koreana maleducada e nojenta, e saber que onde ela cresceu se come assim. Se come mais sopa com massa, os noodles, com palitos. E pra comer aquilo desse jeito se faz barulho mesmo, então todos são acostumados com isso.
Outra coisa muito, mas muito interessante, é o jeito que estudantes universitários crescem aqui. é uma visão totalmente diferente porque, ao contrário da minha cultura, as pessoas não saem da casa dos pais só quando arrumam um trabalho/se formam/se casam. Adolescentes acabam o colégio e vão fazer faculdade em outros estados, outras cidades, ou simplesmente se mudam pro campus onde estudam. Agora imagine você tudo que uma criança de 17 anos sabe da vida pra morar sozinha. Não só morar sozinha, mas com outros tantos individuos tão inexperientes quanto? Isso resulta em excesso de alcool, excesso de putaria, excesso de inconsequencia, e crescimento forçado, de certa forma, por ter que se virar sem os pais ali do lado. Aí vem a Brasileira aqui etiquetando todos os estudantes em seus primeiros anos de College de bebados no cio. 
De tanto ver isso e de tanto que é normal aqui comecei a tentar ententender. Não que tudo aqui seja bebida e sexo, mas tem mais do que cresci acostumada a ver. Aqui é tradição isso acontecer. Eles se mudam mesmo. Seus pais se mudaram, seus avós também. Assim eles cresceram e se viraram os adultos de uma das potencias mundiais não dever estar de todo errados. Saindo de casa cedo, eles não tem a proteção e a cobrança dos pais. Viram extremamente liberais, experimentam de tudo um pouco, se fodem e depois escolhem o que querem pra vida. Uns continuam se fodendo, outros aprendem e viram adultos fortes e consistentes em caráter. Talvez mais que uns de nós, Brasileiros, dependendo do aproveitamento que se faz de cada experiencia, lógico. Falo daqueles caras de quase 40, por exemplo, que ainda moram com/são mimados pela mãe e se acostumaram com isso de uma maneira que nunca aprenderam a se virar sozinhos. Eles vão sim, trabalhar e ter a mesma chance de ter sucesso na vida como qualquer outra pessoa. Mas a falta de independência e autonomia vai gritar em vários momentos e servir de barreira pra outros. Seja numa situação delicada no trabalho, onde a mãezinha não tá ali pra socorrer, seja com a namorada, que nesses padões só vai vir pra substituir a mãe, seja tantas outras coisas. Ou então, isso não vai afetar em nada, se o cara foi criado pela mãe mas sempre reconheceu e pegou junto, e recebeu uma criação com lições e boa educação, acompanhando os mimos.
A moral da história da minha conversa foi, não julga. Tu não sabe o que passa na cabeça da pessoa que ta fazendo o que tu considera errado. Não julga uma cultura, um senso de humor, sem entender pelomenos um pouco dela. 
Humor americaco é sem graça.
Brasileiro anda de bikini, short e chinelo pelo país inteiro, e só.

Mas daí, com isso vem a parte onde tu começa a entender o funcionamento das coisas. Porque que brasileiro tem esse famoso jeitinho brasileiro e maldade e malicia que aqui não tem tanto. A nossa cultura e a nossa economia nos faz (em maioria) assim. Num país com tanta desigualdade social e tanta roubalheira de todo os lados, da calçada à política, é claro que tempos que nos proteger, e tirar vantagem das oportunidades que aparecem na nossa frente. Porque se não o fizermos, alguém o fará.
E com isso eu volto ao ponto do caminho sem volta. Entendendo o funcionamento das coisas e pessoas, e avaliando tudo, e querendo saber mais, e querendo entender mais porque eu me sinto mais segura de andar na rua aqui com o meu computador. Porque que no Brasil as familias são mais unidas, por que que conhecer o máximo de pontos de vistas possíveis nos dá mais certeza, poder e consistência pra fazer escolhas certas, e por ai vai.
Eu misturo tudo o que sei, e escolho o melhor que eu julgo, depois de ter esgotado as outras possibilidades e ter ficado com o que eu acho melhor pra mim. E é isso que eu tento dividir sempre, na melhor das intenções, não pra impor o meu ponto de vista, mas pra abrir a cabeça e o coração de quem me ouve. Bom proveito. 

Monday, June 1, 2009

Pq sera q condicoes emocionais extremas afetam a nossa fisiologia? Ugh