taí algo que consome tempo e massa cinzenta nessa minha cabeça. eu sempre gosto de entender as coisas e como e porque que elas acontecem. tudo explicadinho, deduções de porque algumas pessoas agem do jeito que agem, porque o pão fica láaa no fundo do supermercado. pessoas são do jeito que são por causa do seu meio, a gente é o que a gente come, vive e convive. e o pão, ah esse tá lá pra gente poder andar por todo o supermercado e comprar o que não precisa, até que chegue lá. isso se não esquecermos o motivo original pelo qual estamos fazendo compras. sabe aquele "precisa comprar leite" que vira bolachinhas, sorvete, pizza congelada e um "puuutz esqueci o leite" quando chega em casa? sabia que uma das coisas mais interessantes e verdadeiras que eu aprendi nas aulas de marketing que fiz na UCLA foi que 75% do que a gente compra no super quando vai fazer compras não estava nos planos? esse é provavelmente um dado pra um cidadão americano, generalizado. mas dá pra aplicar fácil né?
pois é. viajando assim eu vou, achando os motivos pra tudo, mesmo que não esteja escrito, mesmo que eu deduza da minha cabeça. até eu me impressiono as vezes, e acho graça. mas daí vêm aquelas coisas que não tem explicação. as pessoas que cruzam as nossas vidas sem mais nem menos e fazem uma baita diferença. e não falo só de coisa boa. porque às vezes precisamos de um chacoalha pra ver mesmo o que é bom. como ja disse antes, pelomenos sabemos do que não gostamos, levantamos, sacudimos a poeira e caminhamos mais firmes e fortes. agora as coisas boas, ah essas são lindas! amigos pra vida inteira que aparecem na nossa vida do nada, por exemplo. eu tenho amigos lindos, amigos do colégio, que formam o meu círculo de amizades que permanece desde o ano 2000 até hoje e vai que vai até sempre! e tem as amizades que aparecem na vida, quando menos se espera. assim que eu conhecí a Rê, por exemplo. Estava eu em Los Angeles, estudando inglês em 2005, morando em dormitórios de estudantes e eis que, um belo dia em que eu estava doente e de cama, me entra pela porta uma rajada de energia e reclamações. era o trio, a Rê, a Mira e a Alemoa, pês da vida com a Delta, que estraviou uma prancha, e a Kaplan.. ah a Kaplan nossa escolinha de inglês tão legal... que botou elas em quartos separados sendo que elas sairam do Brasil com tudo certo pra ficarem as 3 juntas. e foi assim que nos conhecemos. todas de Porto Alegre, pra fazer inglês no mesmo lugar, ali de pára-quedas umas na frente das outras. hoje somos amigas, menos a alemoa, que voltou pro Brasil. e por essas gurias conheci tanta gente legal, tanta coisa bacana que fizemos juntas. adoro gente do bem. e o tempo e as experiencias explicam, sim o porque que somos mais seletivos com as pessoas com quem convivemos. só me recuso a explicar o porque de elas serem elas, do jeito que são de onde surgiram, porque isso é melhor sentir, é melhor sentir e ficar feliz porque existe.
